Professor emérito UMinho
Conferência
Espiritualidade do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles especialmente através das suas Pastorais
Doutor em História Moderna e Contemporânea pela Universidade do Minho, professor emérito
Resumo da Conferência
Resumo biográfico (1704-1728): arcebispo de grande espiritualidade, pois era jacobeu, e empenhadíssimo até pelas obras materiais: Bom Jesus do Monte, em Braga, Bom Jesus de Fão e Senhor da Cruz, em Barcelos; obras na Catedral, o Recolhimento das Convertidas e S. Sebastião das Carvalheiras. Depois visitador assíduo e exigentíssimo.
Inventário das suas pastorais, donde intuirei a sua espiritualidade:
Pastoral de 1705-V-2: a corrigir alguns abusos do clero na arquidiocese, pelo que os Párocos controlariam as licenças dos sacerdotes e religiosos na missa, confissão e nos oratórios privados, e na feitura de altares portáteis, tendo de mostrar as respetivas licenças.
Pastoral de 1706-XI-20: enorme e a corrigir as faltas e abusos pecados encontrados nas múltiplas visitas dos anteriores. Terei de lhe fazer antes um estudo crítico.
Decreto de 1708-XI-6: obriga o Clero, em geral, a rezar pelo Breviário Romano ou pelo Breviário Bracarense, não podendo seguir o da Terceira Ordem de S. Francisco sob pena de pecado mortal.
Pastoral de 1712-X-12: a controlar a bênção dos paramentos a bênção das alfaias religiosas disciplinando os abusos das ordens religiosas.
Provisão de 1724 -IX-14: sobre a devoção das Ave-marias referente a um documento de Bento XIII concedendo indulgências.
Pastoral de 1715-XI-22: por causa dos excessos dos Párocos nas taxas funerárias exploratórias e de um decreto régio, donde resultaram os costumeiros nas paróquias da Arquidiocese.
Abstract